"Não espero que os teus dezassete anos compreendam alguma coisa disso. Procuro no entanto instruir-te e também chocar-te. Os teus preceptores, que eu próprio escolhi, deram-te uma educação austera, vigiada, talvez excessivamente protegida, da qual espero, apesar de tudo, um grande bem para ti e para o Estado. Ofereço-te aqui como correctivo uma narrativa, desprovida de ideias preconcebidas e de princípios abstractos, tirada da experiência de um só homem que sou eu. Ignoro a que conclusões esta narrativa me levará. Conto com este exame dos factos para me definir, talvez julgar-me, ou pelo menos para me conhecer melhor antes de morrer."*
14 de junho de 2009
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*Yourcenar, M. 2008 (1951) Memórias de Adriano, pp24. Comecei ontem; achei a cit. um bom "what it's all about".
ResponderEliminaresse trecho é no mínimo espectacular. desconhecia por completo essa autora. vai já para a TODO list **
ResponderEliminarAguarda só pela 'narrativa em si', as ideias sobre os mais variados aspectos da vida - poder, amor, sono... Estou a gostar mt. Sinto-me um pequeno Marco Aurélio. Dotada Yourcenar.
ResponderEliminarYourcenar...o que há mais a dizer?!!!
ResponderEliminarestá dito.
tenho de ir trabalhar....sei disso, mas a corpo diz que não...vai, digo-lhe. Não me responde.À pouco ordenei, parece ter ficado magoado.
LOL
omg, estás tão fritiiinhaaa!!! :D vegê, não sei quantos mil graus. aproveita o impulso criativo disso. :P **
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