29 de março de 2009

natureza humana?

a Força Exacta é violência.
a Força em espirro, ao acaso, não é violência, é existência.
O mal é Fixar a Força (direccioná-la) porque a natureza espontânea não o FAZ.
Natural é ser FORTE, isto é, avançar.
Violento é o Percurso que antecede o viajante. Antes dos pés:
Sapatos; a estrada.
A Força Exacta é a violência.
A natureza não tem, nunca teve, Forças EXACTAS.
E tudo o que o homem faz é tornar exacta a FORÇA.
Ser violento é construir; todo o Edifício é violência.
O homem é o Exacto da Natureza; a falha NATURAL; o Erro.
Deus errou:
fez o homem EXACTO.

Gonçalo M Tavares, Investigações

H-Net

Humanities and Social Sciences online
basicamente, um "centro de mailing lists" ordenadas por áreas das CSH
Earth Hour - The first globalized ritual? (antropologi.info)

Eu não sei bem se é o primeiro. Estou aqui a pensar na passagem de ano e noutros eventos importantes - os nºs de adesão e a pretensão à globalidade devem ser semelhantes. Mas ok, não deixa de ser uma questão engraçada. Vocês desligaram tudo? Confesso que não fui capaz de abdicar do computador...

27 de março de 2009

síndrome de ulisses

entrada minha no blog direitosehumanos.wordpress.com

25 de março de 2009

antropólogos

“Fotografia é uma atividade muito intrusiva. A antropologia também. Quem é antropólogo sabe que é uma profissão muito chata. Você enche o saco das pessoas fazendo perguntas sobre aquilo que é tão óbvio que ninguém se preocupa em dizer. Lévi-Strauss disse em algum lugar que a antropologia não é sobre as sociedades sem escrita, é sobre aquilo que nenhuma sociedade acha que vale a pena escrever. É isso que interessa à antropologia: escrever sobre aquilo que as sociedades não estão interessadas em escrever. E o antropólogo faz perguntas sobre aquilo que as pessoas não estão interessadas em responder. Então o antropólogo é um intruso profissional, um enxerido profissional, um curioso profissional. E tem pessoas, eu por exemplo (e vários outros colegas que eu conheço), que se sentem muito mal fazendo isso e acham que estão incomodando as pessoas. Tem outros, ao contrário, que são chatos de nascença, encontraram a profissão dos seus sonhos e se sentem muito bem aonde quer que vão.”

da entrevista a Eduardo Viveiros de Castro, Nada, 11

23 de março de 2009

estudos sobre ciência

We cannot live by scepticism alone
Harry Collins, Nature 458, 30 (5 March 2009)

um tema que me interessa, e que só sabe acontecer aos tropeções

22 de março de 2009

21 de março de 2009

Albi the racist dragon
flight of the conchords

bom fim de semana

20 de março de 2009

promoção do anticlericalismo pelo clero ele mesmo, mas isso ainda é o menos

“Não se pode resolver o problema da SIDA com a distribuição de preservativos. Pelo contrário, a sua utilização agrava o problema.”, disse o Senhor Papa, de viagem para os Camarões

"Saúde em Português considera que estas declarações podem comprometer os progressos alcançados no combate ao VIH/SIDA em África, e prejudicar ou até destruir o trabalho das ONG no terreno, que lutam diariamente contra o seu alastramento. Estima-se que 33 milhões de pessoas no mundo estejam infectadas com o vírus da SIDA, dois terços dos quais vivem na África Subsariana. Num continente fustigado com esta doença, onde o cristianismo está em expansão e a Igreja tem um papel activo na formação de atitudes e comportamentos, declarações como estas podem agravar a situação de milhares de pessoas."
do email da Ass. Saúde em Português a circular com o título Saúde em Português rejeita e condena veementemente as declarações públicas do Papa Bento XVI sobre o VIH/SIDA‏

19 de março de 2009

18 de março de 2009

defesa pessoal

Há pouco, julgo que no Toda a Verdade (sicnotícias), passou uma reportagem sobre as tasers, aquelas armas electrocutantes que têm levantado grande polémica. Entre a dúvida sobre serem ou não letais, estas piquenas máquinas de dor paralisante vão sendo utilizadas por várias polícias em todo o mundo, e até possuem versões para o público em geral! Qual spray pimenta, taser-taser-taser! E há para todos os gostos: cor-de-rosa, vermelho-especialkapa (vejam isto)... mas eis a minha favorita.

[São tão f*didas e limpinhas ao mesmo tempo, não é? Nem fazem sangue! Que maravilha.]

15 de março de 2009

11/03/09 @ antropologi.info

Já tinha pensado nisto; a etnografia pode ter muita força e algum relativismo e reflexão crítica são bons condimentos em informação pública... Mais uma forma de aplicar antropologia?

do erótico

Eu explico.

Como já todos devem ter reparado, o mundo tem coisas maravilhosas e as pessoas são todas esquisitas. Fazendo jus a estes dois princípios – que surgem depois da ideia, a título argumentativo/tranquilizador de mães preocupadas com a saúde mental das filhas/ou isso –, decidi partilhar convosco a minha visão sobre os peitinhos de gaivota como uma coisa extremamente desejável. Eles são projectados e firmes, mas sem aparentar rigidez; estão ali a olhar para nós, à espera de serem tocados e trincados, de serem gozados e de gozarem connosco quando se vão embora. Os peitinhos de gaivota são como bons torsos masculinos.

Confesso que por várias vezes escolhi o spot do café-da-tarde em função destas aves primitivas. Levei algum tempo a compreender o porquê do meu fascínio. Sem querer reduzir a mania aos peitinhos triunfantes, tenho de reconhecer que eles são muito importantes na minha vida.

13 de março de 2009

9 de março de 2009

o meu lugar é em cima das minhas pernas

depois da tempestade

Depois de Justamente, que até passou pla tv, a companhia Arte Viva apresenta mais uma peça cómica que parte de uma situação...sui generis. Estreou no sábado Depois da Tempestade, de Sergei Belbel, a história de alguns momentos entre “oito personagens, oito fumadores, oito colegas de trabalho...” passados no terraço de uma empresa onde os viciados não entram, num mundo onde não chove há 2anos.
Assisti ontem à peça. O texto explora uma série de emoções e fantasias – as coisas que podem acontecer a 171,5metros do chão! ... –, mas retenho sobretudo a hipótese assustadora, e já muito ponderada por mim, de um futuro de fanatismo anti-tabaco generalizado, qual drogadinho infeliz plas margens da estrada! Lembro-me de pensar de sobrolho franzido (há um ano?), quando saiu a lei dos cafés: “esta merda vai dar-lhes força...” – às velhotas censuradoras, portanto. É verdade que agora sou mais rebelde, mas qualquer dia vou deixar de ter idade para essas coisas (vou?), e aí? Deixo de fumar? Se calhar fazia-me bem.

Bruxas.
15ena da juventude
Barreiro

7 de março de 2009

«6 billion others»
para esbarrar com, na rtp2, às 00h20 de de-vez-em-quando *
foi o que aconteceu na 5ªfeira passada. e havia um taxista português, e uma mãe cubana triste, e um nepalense cómico, e uma australiana de gelo, e ainda outros, certamente. falou-se de morte, de sobrevivência, de felicidade, de risos. ver se esbarro com isto mais vezes.

booket em saldos




2,5e no feira nova

5 de março de 2009

visualcomplexity
representações gráficas de redes, uma colecção marada
numismatas, ponham-se a pau!

na parede do quarto

com que paul newman queres dormir hoje?
revolucionário de esquerda, metro-intelectual, loirinho qualquer e macho francês

3 de março de 2009

Rapaz curioso: Porque é que está aqui esta fita?
Senhora vermelha: Porque chove aí no meio.
Rapaz curioso: [um passo de ir embora, um passo de voltar atrás] Mas hoje não está a chover!
Senhora vermelha: Ah, pois, não somos nós que vemos isso.

.:a biblioteca geral é uma espécie de teatro

2 de março de 2009

psicologia étnica


There was a Young Lady of Portugal,
Whose ideas were excessively nautical:
She climbed up a tree,
To examine the sea,
But declared she would never leave Portugal.

Edward Lear (1846) Y
xi semana cultural da universidade de coimbra
we lele

1 de março de 2009

orca assassina

amador-horror: é de perder a cabeça.