15 de março de 2009

11/03/09 @ antropologi.info

Já tinha pensado nisto; a etnografia pode ter muita força e algum relativismo e reflexão crítica são bons condimentos em informação pública... Mais uma forma de aplicar antropologia?

11 comentários:

  1. Oi.
    Não sei se conheces mas achei que te ias interessar,http://merciogomes.blogspot.com/.
    :)

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  2. Os antropólogos podem/devem ser o que quiserem, mesmo que jornalistas. Basicamente é o que andas a fazer com este blog...
    Mas também, qualquer um pode ser jornalista: precisas de saber ler e escrever; bem como ter um tema que interesse ao leitor; e claro, ter um canal de distribuição funcional.
    É tal e qual como qualquer produto/serviço que queiras disponibilizar/vender a um consumidor.

    força *

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  3. Hum.. quando penso em jornalismo penso em assuntos de interesse público, acho que não é isso que ando a fazer com este blog (plo menos não sempre x) . E claro, qualquer um pode sê-lo, se calhar o problema até é esse. Discutia se a formação antropológica não é uma melhor base para um jornalista – com o treino em etnografia, crítica e desconstrução cultural – do que, sei lá, um biólogo ou lic. em línguas, ou um marketeer! Aliás, nem é a questão do melhor ou pior, são sensibilidades! Depende do tema, não é? Há pessoas [in]competentes em todo o lado, não é por aí. Mas existem muitos assuntos tratados pela lei do espetáculoeseilámaisoquê – “viva a vítima, viva a doença mental, viva viva...!” –, que não ata nem desata, método que não alinha com a posição de imersão de um antropólogo...

    (Ah, e claro, estou a pensar mt fora dessa ideia de serviço absolutamente restrito à procura. Para isso sugeria abrir uma FHM de asiáticas, ou assim.)

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  4. com toda a certeza que sim...

    ...mas só para dizer que deixei 1 comment no Paulinho =P

    *fica bem*

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  5. Acho que ainda tás mt verdinha, estás a precisar de levar umas chapadinhas e acordar para o mundo real... mas sim, continua a acreditar ;)
    Sabes, existem mercados/nichos para todos os gostos. Encontras, com relativa facilidade, boas notícias/histórias que claramente não servem para vender, como o contrário. Tudo depende do negócio montado. Se bem que não acho que devemos condenar assim tanto quem pratica o jornalismo espectacular, porque tal como outro tipo de jornalismo, está a dar emprego da mesma forma e também tem quem o consuma.
    ...'Discutia se a formação antropológica não é uma melhor base para um jornalista', é bom discutir, mas desde que nos permita chegar a alguma conclusão que possa ser aplicada na nossa realidade. Sendo um pouco pragmático, por saber que existem cursos superiores vocacionados para jornalismo, penso que a melhor formação académica que um jornalista generalista pode ter é uma licenciatura em ciências da comunicação.
    Há mais pessoas incompetentes, em todo o lado, do que podes imaginar :P devia vir uma questão nos censos para contemplar tal caso: 'voçê é incompetente ?' para podermos ter uma %.
    Aconselho-te que, com o tempo que possas ter livre, comeces por formar a tua 'revista' à la antropóloga, com artigos variados. Pensa na missão, visão e valores que são pretendidos existir/transmitir. Pensa no público alvo e nos canais de transmissão. Possivelmente que alinhem 'com a posição de imersão de um antropólogo', e pode ser que tenhas muita gente interessada, o mundo é o limite.
    Estamos numa época propicia para iniciar novos tipos de negócio. Toda gente está à espera que apareça qualquer coisa diferente que nos salve da crise, seja ela o que for.
    As asiáticas costumam ser muito baixinhas, se bem que com trajes colegiais sejam o máximo!! De qualquer forma uma FHM de nórdicas ou mesmo com meninas da Rep. Checa parece-me apelativa. Eu subscrevia já esse serviço, aqui e agora :P

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  6. não estava a falar em fazer dinheiro; as frases têm principio meio e fim, é feio cortá-las para as ler como apetece; Mario, com tanta sabedoria, tu é que devias abrir um negócio (ou uma religião)

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  7. também não estou a falar de fazer dinheiro. estava a referir-me em fazer algo que alguém está interessado em consumir, não tem de necessariamente de haver uma transferência monetária. não quis ser feio nem ler como me apetecesse, simplesmente quis contextualizar e dizer o que eu achava sobre o assunto, é só uma opinião, não estou a dizer que tenho razão seja do que for. sim, uma sabedoria esperta... eu abro um negócio se tu quiseres ajudar e dar algumas ideias... boa?! :)

    força *

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  8. pois. o problema é q em momento nenhum sugeri q os antropólogos dariam melhores jornalistas do q os jornalistas eles próprios. / não precisas da minha ajuda, já aí tens a FHM de checas.. cof cof

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  9. Minha cara Agil não percas o teu latim a discursar para quem está logicamente a não querer entender o que tu estás a dizer com esta postagem.
    Há coisas mais importantes do que vender a nossa mensagem, o que tu estavas a falar é claramente da disciplina e do rigor do método antropológico, seria sem dúvida uma ferramenta valiosa no campo do jornalismo. Acredito que deste modo não voltaríamos a ouvir comentários bárbaros e grosseiros como muitas vezes ouvimos nos nossos noticiários.
    Verdinhos estamos todos nós, ou não estivéssemos nós nos “verdes anos”, o verde é cor de esperança, pode simbolizar neste caso a esperança de evoluir no conhecimento e de não ficarmos estagnados a reflectir nos ensinamentos dos livros de marketing, o verde pode significar a esperança de não sermos ou tentarmos ser prepotentes, julgando sabermos mais que os outros.
    Minha cara Ágil, por vezes vemos com cada um … ; )

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  10. Sim. :)

    Bom post, eheh/obrgd a todos pelos comments!
    Cumps

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