Mortos?? Nada disso!Se o antropólogo for Hindu, religião aparentemente politeista, mas na verdade monoteista porque assente numa dinâmica de avataras, relectidas a partir de uma única energia vital (deus), então mesmo que queiram esse antropólogo morto, ele nunca morrerá! Resurgirá novamente sob a forma de uma pedra, bola ou até avião...por isso querer não é poder!Saudações antropológicas
Ahahah, pois pois, mas eu é que não sou hindu! Tens toda a razão, os antropólogos renascem das cinzas como chatos*, mas só depois de morrer, de cometer o thoughtcrime de questionar, a ousadia da curiosidade sobre a norma. Provavelmente tb não passa de uma ilusão de morte, esta experiência crítica; assim, nem sequer renascemos, somos sempre vivos - uns mais do que outros.
todos os que pensam contra um determinado sistema querem-se mortos ou desvirtuados das suas capacidades que é uma das mensagens do Orwell nesse livro. Curiosamente, The Road to Wigan Pier é o livro que os antropólogos deveriam ler pois possui descrições primorosas, através da simples observação, de um conjunto de povos que Orwell observa enquanto viaja.
Henrik, viva! Olha, é a primeira coisa do Orwell que leio (sim, é verdade, anda na lista do 'to do' há imenso tempo..). Obrigada pela dica do The Road to Wigan Pier; conheço, mas não me despertou grande curiosidade, acho sempre que o Orwell vale mais pelas ideias do que pelo estilo (coisa a que, aliás, costumo ser muito mais sensível [ideias]), talvez mude de opinião/preconceito(!), terei de experimentar.
Quanto à mensagem: sim, no livro sim, ou talvez. A morte tocou-vos muito. Quando disse que "Os antropólogos querem-se mortos.", fi-lo como silogismo [amador-horror] em que o estado de morte é indiferente, podia ser outro qualquer - "ser azul", p.ex! O que me interessou realmente foi o "thoughtcrime". O thoughtcrime é, de alguma forma, uma Necessidade e Consequência da prática antropológica: Distanciamento e Reflexão/Crítica. Se a morte interessa aqui, é no sentido social, porque é preciso partilhar para pertencer.
E isto leva-nos ao eterno paradoxo (/mentira?) da "Observação Participante".
ora porra! não imaginas o tempo que estive a dar voltas à cabeça a perguntar-me o que seria thoghtcrime... li a tradução portuguesa... por isso, se faz favor, em bom português: crimepensar. o que é que se bebe aqui? licor beirão!
:s? Não-não! É coisa boa!
ResponderEliminarMortos?? Nada disso!Se o antropólogo for Hindu, religião aparentemente politeista, mas na verdade monoteista porque assente numa dinâmica de avataras, relectidas a partir de uma única energia vital (deus), então mesmo que queiram esse antropólogo morto, ele nunca morrerá! Resurgirá novamente sob a forma de uma pedra, bola ou até avião...por isso querer não é poder!Saudações antropológicas
ResponderEliminarAhahah, pois pois, mas eu é que não sou hindu! Tens toda a razão, os antropólogos renascem das cinzas como chatos*, mas só depois de morrer, de cometer o thoughtcrime de questionar, a ousadia da curiosidade sobre a norma. Provavelmente tb não passa de uma ilusão de morte, esta experiência crítica; assim, nem sequer renascemos, somos sempre vivos - uns mais do que outros.
ResponderEliminar(*não pediculose púbica, por favor)
Aspirando à putrefacção,
Agil cumprimenta! :)
raios parece-me tão bom!!!!
ResponderEliminarps: tenho se me estado ausente por motivos que me transcendem não só a mim como a todo o meu ser.
todos os que pensam contra um determinado sistema querem-se mortos ou desvirtuados das suas capacidades que é uma das mensagens do Orwell nesse livro. Curiosamente, The Road to Wigan Pier é o livro que os antropólogos deveriam ler pois possui descrições primorosas, através da simples observação, de um conjunto de povos que Orwell observa enquanto viaja.
ResponderEliminarHenrik, viva! Olha, é a primeira coisa do Orwell que leio (sim, é verdade, anda na lista do 'to do' há imenso tempo..). Obrigada pela dica do The Road to Wigan Pier; conheço, mas não me despertou grande curiosidade, acho sempre que o Orwell vale mais pelas ideias do que pelo estilo (coisa a que, aliás, costumo ser muito mais sensível [ideias]), talvez mude de opinião/preconceito(!), terei de experimentar.
ResponderEliminarQuanto à mensagem: sim, no livro sim, ou talvez. A morte tocou-vos muito. Quando disse que "Os antropólogos querem-se mortos.", fi-lo como silogismo [amador-horror] em que o estado de morte é indiferente, podia ser outro qualquer - "ser azul", p.ex! O que me interessou realmente foi o "thoughtcrime". O thoughtcrime é, de alguma forma, uma Necessidade e Consequência da prática antropológica: Distanciamento e Reflexão/Crítica.
Se a morte interessa aqui, é no sentido social, porque é preciso partilhar para pertencer.
E isto leva-nos ao eterno paradoxo (/mentira?) da "Observação Participante".
...
ora porra!
ResponderEliminarnão imaginas o tempo que estive a dar voltas à cabeça a perguntar-me o que seria thoghtcrime...
li a tradução portuguesa... por isso, se faz favor, em bom português: crimepensar.
o que é que se bebe aqui? licor beirão!
Aim, que feio que fica!!! Valha-me deus, fui salva pela pseudice da penguin!
ResponderEliminarLicor beirão a esta hora?!?