15 de setembro de 2009

vai na cabeceira



"Thoughtcrime does not entail death: thoughtcrime is death."




Os antropólogos querem-se mortos.

8 comentários:

  1. Mortos?? Nada disso!Se o antropólogo for Hindu, religião aparentemente politeista, mas na verdade monoteista porque assente numa dinâmica de avataras, relectidas a partir de uma única energia vital (deus), então mesmo que queiram esse antropólogo morto, ele nunca morrerá! Resurgirá novamente sob a forma de uma pedra, bola ou até avião...por isso querer não é poder!Saudações antropológicas

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  2. Ahahah, pois pois, mas eu é que não sou hindu! Tens toda a razão, os antropólogos renascem das cinzas como chatos*, mas só depois de morrer, de cometer o thoughtcrime de questionar, a ousadia da curiosidade sobre a norma. Provavelmente tb não passa de uma ilusão de morte, esta experiência crítica; assim, nem sequer renascemos, somos sempre vivos - uns mais do que outros.

    (*não pediculose púbica, por favor)

    Aspirando à putrefacção,
    Agil cumprimenta! :)

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  3. raios parece-me tão bom!!!!

    ps: tenho se me estado ausente por motivos que me transcendem não só a mim como a todo o meu ser.

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  4. todos os que pensam contra um determinado sistema querem-se mortos ou desvirtuados das suas capacidades que é uma das mensagens do Orwell nesse livro. Curiosamente, The Road to Wigan Pier é o livro que os antropólogos deveriam ler pois possui descrições primorosas, através da simples observação, de um conjunto de povos que Orwell observa enquanto viaja.

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  5. Henrik, viva! Olha, é a primeira coisa do Orwell que leio (sim, é verdade, anda na lista do 'to do' há imenso tempo..). Obrigada pela dica do The Road to Wigan Pier; conheço, mas não me despertou grande curiosidade, acho sempre que o Orwell vale mais pelas ideias do que pelo estilo (coisa a que, aliás, costumo ser muito mais sensível [ideias]), talvez mude de opinião/preconceito(!), terei de experimentar.

    Quanto à mensagem: sim, no livro sim, ou talvez. A morte tocou-vos muito. Quando disse que "Os antropólogos querem-se mortos.", fi-lo como silogismo [amador-horror] em que o estado de morte é indiferente, podia ser outro qualquer - "ser azul", p.ex! O que me interessou realmente foi o "thoughtcrime". O thoughtcrime é, de alguma forma, uma Necessidade e Consequência da prática antropológica: Distanciamento e Reflexão/Crítica.
    Se a morte interessa aqui, é no sentido social, porque é preciso partilhar para pertencer.

    E isto leva-nos ao eterno paradoxo (/mentira?) da "Observação Participante".

    ...

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  6. ora porra!
    não imaginas o tempo que estive a dar voltas à cabeça a perguntar-me o que seria thoghtcrime...
    li a tradução portuguesa... por isso, se faz favor, em bom português: crimepensar.
    o que é que se bebe aqui? licor beirão!

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  7. Aim, que feio que fica!!! Valha-me deus, fui salva pela pseudice da penguin!
    Licor beirão a esta hora?!?

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