Alguns cientistas chegam a debruçar-se sobre a relação entre genialidade e loucura, ainda no século XIX, como é o caso de Francis Galton, estudioso da hereditariedade e apologista da eugenia aplicada à erradicação da doença mental, ou de Cesare Lombroso, que concebe o génio como uma forma patológica, assim como muitos outros carácteres:
“Apathy, loss of moral sense, frequent tendencies to impulsiveness or doubt, psychical inequalitites owing to the excess of some faculty (memory, aesthetic taste, etc.) or defect of other qualities (calculation, for example), exaggerated mutism or verbosity, morbid vanity, excessive originality, and excessive preoccupation with self, the tendency to put mystical interpretations on the simplest facts, the abuse of symbolism and of special words which are used as an almost exclusive mode of expression.” (Lombroso, 1895 citado por Martindale, 1999: 143).
Em 1891, Lombroso publica The Man of Genius, onde apresenta a genialidade como uma patologia degenerativa, à semelhança da insanidade, ou seja, um estádio mental selvagem, ao qual se regrediria através da degeneração nervosa.
Martindale, C. 1999. Biological Bases of Creativity. In: Sternberg, R. J. (ed.). Handbook of Creativity. Cambridge, Cambridge University Press: 137-153.
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