7 de julho de 2009

um livro por dia, não sabe o cérebro que lhe comia

De facto, não faço ideia.
Confesso que aprecio o ritmo da época de exames - se não leio mais nestes dois meses do que no resto do ano, materiais com e sem pertinência para os trabalhos a desenvolver, anda lá perto. As datas atrapalham-me um pouco e o resultado final (texto) nunca é o desejado. É comum descobrir novas ideias, novas dúvidas, novas maneiras de colocar os problemas, novos caminhos, o que também me complica a vida. Iro-me muitas vezes com o que já escrevi. Regularmente faço uma pausa longa, de preferência junto a café e chocolate, para organizar a minha "síntese provisória interpretativa", que normalmente se expressa em longos e emaranhados esquemas com setas, setinhas, interrogações, equivalentes e chavetas; volta e meia vai tudo para o lixo: «já não penso nada assim». Não sei que processo é este, mas é muito bom. As sensações de mini-eureka, por mais simples e óbvias, animam-me. É uma sede de saber-coisas-novas que vou amainar em Agosto, junto ao mar e ao dolce fare niente (RM). Depois regressa e volta a crescer.

2 comentários:

  1. porquê que andas a roubar o slogan ao actimel?
    isso de um livro por dia tambem reforça a resitencia?
    entao ando a precisar duma receita tua.

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  2. ahah, não creio que reforce a resistência, mas por vezes dá impressão disso. (por outras, pelo muito-contrário, sentes-te lama de alcatrão.)
    entretanto, repara, o lema do actimel (nem sabia q era este) já foi há mt roubado à cultura popular britânica - "an apple a day keeps the doctor away"..
    (presumo eu que seja uma adaptação portuguesa da expressão. sempre achei que sim, p'lo menos)

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